SportSC

Seu portal de noticias de esportes

Surfistas escalados para iniciar a temporada 2022 no WSL Billabong Pro Pipeline

O prazo da primeira das dez etapas que serão disputadas em oito países, começa no dia 29 e vai até 10 de fevereiro na ilha de Oahu. O evento será histórico, com o primeiro CT feminino sendo 100% realizado junto com o masculino nos tubos de Banzai Pipeline. Sete campeões e campeãs mundiais vão competir no maior palco do esporte, junto com um número recorde de 16 novidades na elite deste ano.

PIPELINE, HI – DECEMBER 20: Two-time WSL Champion Gabriel Medina of Brazil winning semifinal heat 2 of the Billabong Pipe Masters Presented by Hyro Flask on December 20, 2020 in Oahu, Hawaii.(Photo by Tony Heff/World Surf League via Getty Images)

Em 2021, os brasileiros reinaram chegando nas finais de todas as sete etapas e vencendo cinco delas. E, para fechar o ano com chave de ouro, Gabriel Medina conquistou o tricampeonato mundial na final brasileira com Filipe Toledo, na primeira decisão de título disputada no Rip Curl WSL Finals. Ainda teve o campeão olímpico Italo Ferreira ficando em terceiro lugar no ranking final e Tatiana Weston-Webb sendo a vice-campeã mundial da temporada.

A única brasileira no grupo das 17 concorrentes ao título de 2022, venceu a primeira bateria da história do CT feminino em Pipeline. Em dezembro de 2020, a etapa de abertura do CT 2021 foi iniciada na ilha de Maui, mas terminou em Oahu. O seu confronto com Sage Erickson foi o primeiro a ser disputado em Pipeline. Ela derrotou a norte-americana e depois perdeu para a pentacampeã mundial Carissa Moore nas semifinais. Mas, a primeira final de CT feminino em Pipeline foi vencida pela australiana Tyler Wright.

Tatiana está escalada na segunda bateria do Billabong Pro Pipeline com duas havaianas, Malia Manuel e uma das cinco novatas deste ano, Gabriela Bryan. A campeã dos dois últimos títulos mundiais, Carissa Moore, estreia no confronto seguinte e Tyler Wright na quinta das seis baterias da primeira fase feminina. As duas primeiras colocadas em cada, avançam direto para as oitavas de final, mas as últimas têm outra chance de classificação na segunda fase. 

Na rodada inicial masculina, são doze baterias também formadas por três surfistas. Os dois melhores em cada já se garantem para disputar vagas para as oitavas de final na terceira rodada da competição, enquanto os últimos colocados se enfrentam nas primeiras eliminatórias da segunda fase. A seleção brasileira vai competir no Billabong Pro Pipeline com apenas oito surfistas, pois estará desfalcada de Yago Dora, que está contundido.

SELEÇÃO BRASILEIRA – João Chumbinho está escalado na sétima bateria do Billabong Pro Pipeline, junto com o surfista mais experiente da seleção brasileira, Jadson André, e com o sul-africano Jordy Smith. O peruano Lucca Mesinas entra no confronto seguinte com o japonês Kanoa Igarashi, já tendo o privilégio de competir com o maior ídolo do esporte, Kelly Slater.  E Samuel Pupo está na 11.a e penúltima da primeira fase, com os dois surfistas que decidiram o título da etapa do México no ano passado, o campeão Jack Robinson e Deivid Silva. 

O irmão de Samuca, Miguel Pupo, vai abrir a temporada enfrentando ao americano Griffin Colapinto e ao australiano Jackson Baker na primeira bateria. O medalhista de ouro na estreia do surfe nas Olimpíadas e campeão mundial de 2019, Italo Ferreira, entra na quarta com o australiano Liam O´Brien e o substituto de Yago Dora, Matthew McGillivray, da África do Sul. Na quinta bateria, tem o vice-campeão mundial Filipe Toledo com o australiano Connor O´Leary e um dos convidados do Billabong Pro Pipeline, Barron Mamiya, do Havaí. 

O outro, Miguel Tudela, do Peru, entra na disputa seguinte com o tricampeão mundial Gabriel Medina e um dos estreantes na elite deste ano, Jake Marshall, dos Estados Unidos. Medina foi finalista nas três últimas edições do CT em Pipeline. Ganhou a de 2018, quando foi bicampeão mundial, mas perdeu a que decidiu o título de 2019 para Italo Ferreira e a de 2021 para John John Florence.

PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PRO PIPELINE:
——–1.o e 2.o=Terceira Fase / 3.o=Segunda Fase
1.a: Griffin Colapinto (EUA), Miguel Pupo (BRA), Jackson Baker (AUS)
2.a: Morgan Cibilic (AUS), Seth Moniz (HAV), Carlos Munoz (CRI)
3.a: Conner Coffin (EUA), Ezekiel Lau (HAV), Owen Wright (AUS)
4.a: Italo Ferreira (BRA), Liam O´Brien (AUS), Matthew McGillivray (AFR)
5.a: Filipe Toledo (BRA), Connor O´Leary (AUS), Barron Mamiya (HAV)
6.a: Gabriel Medina (BRA), Jake Marshall (EUA), Miguel Tudela (PER)
7.a: Jordy Smith (AFR), Jadson André (BRA), João Chianca (BRA)
8.a: Kanoa Igarashi (JPN), Kelly Slater (EUA), Lucca Mesinas (PER)
9.a: Frederico Morais (PRT), Ethan Ewing (AUS), Imaikalani Devault (HAV)
10: John John Florence (HAV), Ryan Callinan (AUS), Nat Young (EUA)
11: Jack Robinson (AUS), Deivid Silva (BRA), Samuel Pupo (BRA)
12: Kolohe Andino (EUA), Leonardo Fioravanti (ITA), Callum Robson (AUS)

PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PRO PIPELINE:
——–1.a e 2.a=Oitavas de Final / 3.a=Segunda Fase
1.a: Sally Fitzgibbons (AUS), Courtney Conlogue (EUA), Molly Picklum (AUS)
2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA), Gabriela Bryan (HAV), Malia Manuel (HAV)
3.a: Carissa Moore (HAV), Brisa Hennessy (CRI), Moana Wong (HAV)
4.a: Johanne Defay (FRA), Isabella Nichols (AUS), Luana Silva (HAV)
5.a: Stephanie Gilmore (AUS), Tyler Wright (AUS), India Robinson (AUS)
6.a: Caroline Marks (EUA), Lakey Peterson (EUA), Bettylou Sakura-Johnson (HAV)