Acho que que a grande diferença é a capacidade de adaptação ao que o técnico propõe e também dentro dessa parte tática principal, as variações, sem trocar jogadores e características ou, se for o caso, mudar as peças.
Também há a dificuldade de um entendimento rápido a proposta de jogo do adversário e ter as respostas para sair desse jogo de xadrez.
Definir uma estratégia, usando o que o teu elenco tem para oferecer.
Pressão em determinadas partes da partida. Ter a posse de bola ou ser reativo?
Mudar o time conforme o adversário ou ter um “onze” definido?
Temos o exemplo do Palmeiras, do Abel Ferreira, que ao longo do seu trabalho, montou uma parte tática interessante, onde os jogadores se adaptaram muito bem. Tem elenco enxuto e utiliza a maioria dos seus jogadores em quase todos os jogos. O entrosamento e o entendimento tático, ao longo de mais de dois anos de trabalho do português, facilitam. As contratações chegam de acordo com as características de jogo do time.
Tem o estilo Fernando Diniz, de posse de bola e imposição tática em função dessa posse. Fez reaparecer o futebol do PH Ganso, por exemplo.
Temos vários estilos, todos com um certo prazo de validade, principalmente quando os adversários conseguem a resposta a esse estilo. Aí vem um pouco de dificuldade dos técnicos em sair da zona de conforto.
O que coloco aqui, não é ser o cara da resposta certa, mas sim, de mostrar que os técnicos tem que estar antenados às novidades, que podem adaptar aos seus esquemas ou mudar radicalmente no modo de pensar o jogo.
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